Neste texto, reunimos informações importantes para ajudar você a proteger a sua saúde em meio aos hospitais lotados num momento de incerteza
Nos últimos dois anos, o mundo vem lutando contra uma pandemia – mas isso, é claro, você já sabe. As expressões “coronavírus” e “covid-19” se tornaram tão parte do nosso cotidiano quanto máscaras e álcool gel. Falamos de como é transmitido o coronavírus, sintomas, a busca pela cura…
Desde o final de 2021, no entanto, além da palavra “ômicron”, que entrou para o nosso dicionário ao batizar uma nova e mais infecciosa variante do coronavírus, tivemos que nos acostumar com mais uma expressão que causa preocupação: H3N2. Mas o que significa H3N2? A gente explica.
Com o bem-vindo avanço da vacinação contra a covid-19, com um ciclo vacinal que agora inclui até mesmo a dose de reforço, era natural que as medidas de contenção fossem sendo flexibilizadas. Isso, no entanto, fez com que não apenas a tal ômicron encontrasse seu caminho nas aglomerações já esperadas para os festejos de final de ano, mas o vírus da Influenza A, a tal da H3N2, se espalhasse por aqui.
Atualmente, são conhecidos três tipos de vírus influenza, classificados como A, B e C. E o que é influenza mesmo? É aquele vírus que causa a nossa já conhecidíssima gripe.
Os dois primeiros tipos, A e B, são mais propícios a provocar epidemias sazonais em diversas localidades do mundo, enquanto o último costuma provocar alguns casos mais leves. O primeiro tipo, este da letra A, é classificado em subtipos, como a H1N1 – cujo período de vacinação anual, aliás, está em andamento. E aí que surgiu então a H3N2, uma nova variante do vírus influenza que pode acabar causando aqueles sintomas padrão que todo mundo que já passou por uma gripe sabe bem quais são. Portanto, pra quem se pergunta qual a diferença entre H1N1 e H3N2, estamos falando de cepas diferentes do mesmo vírus. E apesar de mais contagiosa, os sintomas da H3N2 são os mesmos.
Sintomas H3N2
O fato é que, além da preocupação com a covid-19, temos aí a H3N2 se tornando uma epidemia, se espalhando rapidamente em todo o país, lotando os hospitais e causando grandes preocupações. E em casos como este, sim, a telemedicina pode continuar sendo uma aliada fundamental. Caso sinta febre, tosse, irritação na garganta, dor no corpo, náuseas, vômitos, diarreia, perda de apetite ou dor de cabeça, a sugestão é permanecer em casa e, se necessário, utilizar o Pronto Atendimento Digital ou agendar uma consulta por vídeo para receber orientação médica.
Enquanto isso, faça repouso, beba bastante água, mantenha uma alimentação leve e equilibrada e, claro, faça uso de seus analgésicos e antitérmicos de costume. Estes cuidados são necessários para proteger sua saúde e evitar idas desnecessárias ao pronto-socorro, com filas e aglomerações.
Agora, se o seu quadro evoluir para o que podemos chamar de “sintomas moderados”, como febre acima de 39ºC, falta de ar, dificuldade para ingerir líquidos, piora da tosse e um mal-estar excessivo, a consulta por vídeo se torna fundamental, até para entender se você precisa de fato ser encaminhado para um pronto-socorro ou não. No Pronto Atendimento Digital ainda é possível obter prescrições médicas, pedidos de exames e atestados de maneira 100% online, com muito mais comodidade e segurança. Se precisar, agende sua teleconsulta e aguarde na sala, mesmo que tenha que esperar alguns minutos para ser atendido. Esperar em casa ainda é melhor do que esperar no pronto-socorro.
Mas se estivermos falando aqui de um quadro agravado de falta de ar, confusão mental, convulsão, desmaio, piora em doenças crônicas devido aos sintomas gripais ou febre persistente acima de 39ºC, a coisa é muito séria e é importante não pensar duas vezes para se dirigir ao pronto-socorro mais próximo.
De qualquer maneira, tanto para covid-19 quanto para a influenza, continue mantendo o distanciamento social, utilize a máscara corretamente cobrindo o nariz e boca, higienize as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel e, claro, vacine-se.
Estamos juntos nessa corrente de cuidado!
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